GD VALINHA ( 3 ) x CRCD VARZIELA ( 0 )

( Crónica do jogo extraída do blog http://salgueiraldesportivo.blogspot.com, que também poderá ser lida em formato de papel na edição desta semana do jornal O POVO DE GUIMARÃES )


             O TRAQUEJO DA EQUIPA VIMARANENSE FEZ TODA A DIFERENÇA

VALINHA – VARZIELA -Felgueiras 3-0

Taça dos Campeões-1ª Jornada

Campo: Valinha

Árbitro: Manuel S.Bento

Árbitros assistentes: Costa Pereira e João Fernandes


VALINHA: Nuno; Maurício, Panela (Paulo Barroso 64), Daniel e Rui Monteiro; Machado,
                    Pedro Leandro (Vitinha 85) e Rui Cunha (João 70); Hélder, Edinho (Sérgio 70) e Novais
                   (Hugo Sousa 80).
Treinador: Manuel Mendes



VARZIELA: Silvino; Queiroz (Samuel ao Int.), Marco (Tapulho ao int.), Mauro e Ricardinho;
                      Nelinho, Antero e Carlitos; Alexandre (Tiquinho ao int.), Joel e Big (Chico 72).
Treinador: António José.



Ao intervalo: 1-0

Golos: 1-0 por Edinho (42)
           2-0 Pedro Leandro (61)
           3-0 Novais (63)

Disciplina: cartão amarelo a Maurício (10), Nelinho (33), Pamela (47), Carlitos (63), Machado (64), Carlitos (65), Nuno (67) e Vitinha (87).

Cartão vermelho a Carlitos (65) por acumulação de amarelos.


A equipa que veio de Felgueiras, e fez a sua estreia nas provas da FFPN, entrou no jogo determinada e chegou a dar a sensação que estava preparada para discutir o resultado. Ganhou o primeiro canto, mas foi falso alarme, porque não levou muito tempo a revelar-se incapaz de jogar taco a taco com o conjunto vimaranense.
A Associação de futebol Popular de Felgueiras inscreveu-se esta temporada na Federação de Futebol Popular do Norte e concorre com quatro equipas: uma na Taça dos campeões e três na Federação.
O Varziela, com um conjunto formado por jogadores de considerável porte atlético, mostrou-se ambicioso, mas não estudou convenientemente o conjunto da Cidade Berço e, de forma ingénua, meteu-se na “boca do lobo”. Entraram a todo o gás, mas a formação da Valinha, com muita tarimba nas provas internas e externas (já venceu a Taça dos Campeões 96/97, numa final a duas mãos, com os Leões Bairrista-Espinho), nem sequer abanou.
Deixou assentar a “poeira”, tomou conta do jogo e os homens da terra do Pão-de-ló, ficaram com um amargo de boca por verificarem que aquela entrada as cegas não deu, nem podia dar, os ressaltados que esperavam. Quando ao minuto 42’ o Edinho fez o 1-0, já o Novais tinha mandado a bola ao ferro da baliza do Silvino.

Ao intervalo o António João fez três substituições de uma assentada, deixou no balneário dois defesas e um avançado e fez entrar dois avançados e um médio, mas a equipa não melhorou, porque a diferença não estava nos nomes mas sim na estrutura. O Manuel Mendes, com a serenidade que o caracteriza, não mexeu na equipa e só fez a primeira substituição quando vencia por 3-0, com um pontapé do meio da rua do Pedro Leandro para o 2-0 e um não menos espectacular do Novais, para o 3-0 e a estocada final no jogo. A formação felgueirense ainda beneficiou de uma grande penalidade (79’), mas o Ricardinho executou-a de forma a permitir a defesa do guarda-redes vimaranense Nuno. Depois o treinador caseiro foi substituindo um a um os jogadores que tinham marcado os golos e os que entraram, foram gerindo o resultado, começaram a jogar a jogar para a assistência que foi agradecendo com palmas.

Uma boa entrada do conjunto da Cidade Berço que assim se juntou às outras equipas vimaranenses que, também elas, alcançaram resultados positivos neste arranque da temporada.

A equipa de arbitragem, que veio de Barcelos, teve uma actuação positiva, tendo o cuidado de deixar jogar e só interrompeu o jogo quando era de interromper e, nos amarelos, utilizou um critério uniforme.